Eu desejo o fim.
O fim rápido e indolor.
Já tentei ser o alto da montanha gelada,
o espirito livre
e a decadence.
Não obtive exito.
Agora estou tentando ser o fim,
meu amigo, o fim.
Um estado verdadeiro de não ser
nem estar.
Talvez, a forma mais pura de liberdade,
ou de decadência, dirião alguns.
O que importa,
significado irrelevante.
Tão irrelevante quanto precisar ou buscar
nesta encenação sacal e repetitiva que chamamos de vida.
As imagens falsas do mesmo canal.
Somos tão de mentira, que nos degradamos e desmoronamos
até restar apenas pó.
Todos teremos essa sorte um dia.
Apenas, desejo as últimas palavras, quando me olharem
gelado, liberto e decadente:
- Bom dia meu amigo. Não precisas mais abrir teus olhos, o fim chegou.
- Bira –
13 de dezembro de 2008, 2:30