Um conceito abstrato, não delimitado, sem fronteiras ou horizontes. Uma pequena amostra de uma existência superior que está tão perto e tão além. O objeto que nos conecta com o infinito, e que não sabemos onde está guardado, nem como podemos abrigar dentro de nós. Como pudemos conte-lo? Como não fomos ainda dissolvidos por está energia? Ou como, ainda, não explodirmos em um milhão de possibilidades. O transcendental, o metafísico, o extremo radical, concedeu-nos um ínfimo de sua propriedade e estamos a ponto de enlouquecer com isso. Mergulhados no irreal e no vazio. Deprimidos. Com medo. Definhando como a vela que não consegue conter a sua chama. Por isso morremos? Porque isso nos consome aos poucos? Talvez este tenha sido o preço de andarmos com um pedaço do imortal dentro de nós: a morte, o fim. Somos sugados, nossa energia, nossa vida, afim de andarmos na claridade. O farol que nos impele para frente, para o futuro, é o mesmo que extingue nossos corpos. Toda dádiva tem seu preço. Então, considere isto. Faça uso enquanto você pode. Viaje, transcenda, toque o surreal. Volte ao passado, construa presentes, destrua futuros. Viva historias. Desenvolva. Porque você tem a chave mágica para abrir seus olhos, seus caminhos. Você tem o pensamento.
- Bira -
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