sexta-feira, 21 de março de 2008




Ande apenas em uma direção
quando você for apenas um.
Seja um corpo,
oculpe um espaço de cada vez no universo.
Dizem que somos plural,
mas eu digo: não seja!
Não escute vozes,
apenas você fale.
Tenha um pensamento,
uma ideia de cada vez.
Concentre-se em um lugar,
Não se perca no infinito.
Apenas uma batida po vez,
Um sentimento por vida,
Uma pessoa por eternidade.
Um amor para sempre.
- Bira -

domingo, 16 de março de 2008

Sociedade do Ser


As vezes...as vezes perdemos o controle. Raiva e ira, em alguns momentos controlam nossas ações. Somos possuídos por um impeto, não irracional, mas que naquele interim de fúria eleva nossa força, percepção e habilidades. Isso ocorre quando somos ameaçados, acuados, pressionados. Seja nossos pensamentos e idéias, seja nossa vida. Temos somente que reagir, escapar, enfrentar. Assim, ficamos mais fortes quado somos ameaçados, contudo ficamos menos cerebral. Será pelo desvio do fluxo sanguineo para pernas e braços. Ou será que em épocas de perigo e instabilidade política faz-se necessário que o ditador assuma a democracia. A ditadura, é verdade, torna o sistema mais operacional e menos complexo. Menos conflituoso, eu acrescentaria. Logo, este governo, comanda “o estado do ser” com agressividade e poucos questionamentos. Mas não sem racionalidade. Apenas com a inteligencia necessária para derrotar o inimigo. Ou melhor, para responder a ameaça. Já que nem sempre a resposta está a altura da vitória. Queremos apenas reagir, está é a prioridade.
Somos ameaçados o tempo todo. E por isso devemos ter o cuidado de não deixar a nossa democracia interior ruir. Nem toda ameaça, é ameaça d’factum. Nem sempre o radicalismo psiquico é justificável. Precisamos usar o controle. Ele surgiu afim de que pudessemos dominar nossas respostas. Moderar o ataque. Ou esperar nas trincheiras. Impedir que retornemos novamente a Barbárie.
Portanto, posso compreender o mundo como um esquema macro de nossa estrutura interior. Fizemos ele conforme nossa imagem e semelhança. Quando quando você quiser conhecer-se melhor, apanas olhe, e veja, a sociedade que você está construindo. A civilização não é um puro acaso. Mas uma consequência de evolução interior em direção ao aprimoramento do controle e do dominio próprio. Permitam-me concluir com adstringência: civilizamos o comportamento, por isso não somos macacos – P.S. isso não é totalmente verdade.
- Bira -